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Essa news foi um afago, Alê. Me coloco no time das pessoas que encontro na escrita uma forma de existir. Não conhecia o Caderno Proibido, mas coloco ele na minha lista de leitura urgentemente.

Na minha terapia, eu faço um exercício de tempos que é escrever um "Quem sou eu". É sempre duro demais fazer esse texto, porque sempre entre em conflito sobre "quem eu sou pra mim" X "quem eu sou para os outros", além de todas as nuances "do que me dizem que sou" e "do que eu quero quer".

Me pegou muito a parte em que você escreve "A partir do texto, identificamos que Valeria é vista somente pelas lentes de mãe e dona de casa. Inclusive, ela lamenta que o marido tenha passado a chamá-la de “mamãe”, apagando, assim, a sua imagem como esposa.", pois consigo relacionar com um momento da minha vida que comecei a me perceber enquanto indivíduo também através da escrita terapêutica.

Amo a existência de diários, newsletters pessoais e tudo mais que a gente conseguir por em registro. Vejo como relatos de importância da nossa existência, num mundo em nos colocar cada vez mais insignificantes.

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